quarta-feira, 29 de maio de 2013

ETERNOS NAMORADOS.....

Olá amigos!!!! Acredito que tenho muita sorte, pois minha esposa Michelle hoje é minha grande companheira de pesca, algo que não é muito comum. No início ia para fazer companhia, mas um dia resolveu pescar e desde então se apaixonou. O único problema é que na maioria das vezes Ela pega o maior peixe, mas vale a pena.

Se sua esposa ou namorada não gosta ou nunca foi pescar com você segue algumas dicas para ajudar você a convença-la. 

Leve sua amada a um local agradável: um pesqueiro com um bom restaurante, uma área de lazer bacana, com isso ela vai começar a ver a pescaria de outra forma.

Utilize isca que não causem nenhum tipo de....... NOJO, acho que a palavra mais correta é essa, começe com massas, miçangas, salsicha depois você parte para coração de boi, minhoca, e por aí vai...

Escolha um pesqueiro com uma grande quantidade de peixes ou uma espécie que é facilmente capturada, por exemplo a tilápia, com o grande número de peixes capturados a pescaria fica divertida e com gosto de quero mais.

Tenha toda paciência do mundo, pois no início o arremesso pode não sair, mesmo com vara de mão, vá preparado pois neste dia você não pescará terá que auxiliar na colocação da isca e retirada do peixe e  procure ensinar a maneira correta, tanto de arremessar como de trabalhar o peixe.
Espero que com essas dicas você convença a patroa na próxima pescaria, pois pescar ao lado da família é sempre muito Bom! 

Um forte abraço!
Tiago Macarin Rodrigues
www.tmrfishingshop.com.br

segunda-feira, 27 de maio de 2013

TUCUNARÉ


Tucunaré-Açu
Tucunaré-Azul


Nome Popular: Tucunaré
 
Nome Científico: Cichla sp  
Família: Cichlidae
 
Distribuição Geográfica: Bacias amazônicas e Araguaia-Tocantins, mas foi introduzido nos reservatórios da bacia Prata, em algumas áreas do Pantanal, no rio São Francisco e nos açudes do Nordeste.

Descrição: Peixes de escamas, corpo alongado e um pouco comprimido. Existem pelo menos 15 espécies de tucunarés, entre as mais conhecidas estão: Tucunaré-açu (C. temensis), Tucunaré-amarelo (C. monoculus), Tucunaré-fogo (C. cf. mirianae), Tucunaré-azul (C. piquiti) e Tucunaré –borboleta (C. orinocensis).  Quanto ao tamanho os exemplares adultos podem medir 30 cm ou mais de 1m de comprimento total, o colorido pode ser amarelado, esverdeado, avermelhado, azulado, quase preto etc., variam bastante de espécie para espécie. Todos os tucunarés apresentam uma mancha redonda (ocelo) no pedúnculo caudal.

Ecologia: Espécies sedentárias (não realizam migrações), que vivem em lagos e lagoas (entram na mata inundada durante a cheia) e na boca e beira dos rios. Formam casais e se reproduzem em ambientes lênticos, onde constroem ninhos e cuidam da prole. Têm hábitos diurnos. Alimentam-se principalmente de peixes e camarões. São as únicas espécies de peixes da Amazônia que perseguem a presa, ou seja, após iniciar o ataque, não desistem até conseguir capturá-las, o que os torna um dos peixes mais esportivos do Brasil. Quase todos os outros peixes predadores desistem após a primeira ou segunda tentativa malsucedida. Todas as espécies são importantes comercialmente e na pesca esportiva.
 
Equipamentos: Varas de ação médio/pesada, com linhas de 17, 20, 25 e 30 libras, preferencialmente de multifilamento e anzóis de nº 2/0 a 4/0, sem o uso de empates.  É importante fazer uso de um líder de fluorcabono  para evitar a perda do peixe nas galhadas. Fly Fishing equipamentos de #6 a #10 linha floating ou intermediate, dependendo da situação de pesca.

Iscas: Iscas naturais (peixes e camarões) e artificiais. Praticamente todos os tipos de iscas artificiais podem atrair tucunarés, mas a pesca com plug de superfície é a mais emocionante. Os tucunarés “explodem” na superfície da água para capturar os peixinhos. No Fly é utilizado basicamente streamers e poppers, iscas que imitam um peixinho.
 
Dicas: Na pesca com isca artificial deve-se procurar manter a isca em movimento, porque o tucunaré pode atacar a isca 4 a 5 vezes antes de ser fisgado.

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domingo, 19 de maio de 2013

sábado, 18 de maio de 2013

PIRARARA


Nome Popular: Pirarara
Nome Científico: Phractocephalus hemioliopterus
 
Família: Pimelodidae
 
Distribuição Geográfica: Bacia Amazônica e Araguaia-Tocantins.

Descrição: É um peixe de couro, que pode chegar aos 60kg e 1,5m de comprimento. Sua coloração é cinza escuro nas costas e branca na parte de baixo, assim como um tubarão. Sua cauda é avermelhada, mas esta coloração também aparece na barbatana dorsal. É um peixe onívoro, comendo praticamente tudo que encontra no fundo dos rios, entre outros peixes, frutas, moluscos e crustáceos.

Ecologia: Espécie que se alimenta de peixes, caranguejos e frutos  no canal dos rios, nos poços logo após as corredeiras, várzeas e igapós, inclusive nos tributários de água pretas e claras, alcançando as cabeceiras e parte do estuário do Amazonas.

Equipamentos: Recomenda-se equipamentos do tipo mais pesado com linhas de 30 a 50 libras e os anzóis devem variar dos  nº 8/0 a 14/0, devido a grande boca.

Iscas: Espécie capturada exclusivamente com iscas naturais, peixes inteiros ou filés, por exemplo, de traíras ou piranhas-caju. Em pesqueiros são capturas também com salsicha, coração de frango e guelras de tilápias.

Dicas: A espécie pode ser capturada nas calhas e confluências dos rios, especialmente na época de seca. É preferível as áreas que não tenham muito enrosco para não correr o risco de se perder o peixe.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

EU QUERO!!!!

Toyota Tundra adaptada para os adeptos da pesca esportiva.
Proprietário da CS Motorsports e um dos mais conhecidos profissionais da pesca, Britt Meyers foi o responsável por conceber este modelo customizado. A característica mais marcante do carro, facilmente perceptível, é essa caixa retrátil instalada na traseira do veículo. Ali, podem ser guardados alicates, iscas, pesos, entre outros itens.
Mas não foi só esteticamente que o Tundra mudou nessa adaptação. Meyers modificou a configuração do motor 5.7 V8, tornando a unidade sobrealimentada e, assim, mais potente.


SUPER MÁQUINA!!!


TAMBAQUI



Nome Popular: Tambaqui
Nome Científico: Colossoma macropomum
Família: Characidae
Distribuição Geográfica: Bacia amazônica.
Descrição:
Peixe de escamas; corpo romboidal; nadadeira adiposa curta com raios na extremidade; dentes molariformes e rastros branquiais longos e numerosos. A coloração geralmente é parda na metade superior e preta na metade inferior do corpo, mas pode variar para mais clara ou mais escura dependendo da cor da água. Os alevinos são cinza claro com manchas escuras espalhadas na metade superior do corpo. O tambaqui alcança cerca de 90cm de comprimento total. Antigamente eram capturados exemplares com até 45kg. Hoje, por causa da sobrepesca, praticamente não existem indivíduos desse porte.
Ecologia:
Espécie migradora, realiza migrações reprodutivas, tróficas e de dispersão. Durante a época de cheia entra na mata inundada, onde se alimenta de frutos/sementes. Durante a seca, os indivíduos jovens ficam nos lagos de várzea onde se alimentam de zooplâncton e os adultos migram para os rios de águas barrentas para desovar. Nessa época, não se alimentam, vivendo da gordura que acumularam durante a época cheia. Uma das espécies comerciais mais importantes da Amazônia central.

Tambaqui capturado no pesqueiro Tio Oscar com ração na pinga.
Equipamentos:
Os equipamentos mais recomendados são do tipo médio/pesado, e pesado para os grandes exemplares. As linhas devem ser de 17, 20, 25 e 30 lb. Deve-se usar empates curtos, por causa dos dentes e da boca pequena do tambaqui. Os anzóis devem variar do n° 2/0 a 8/0.
Iscas
As iscas devem ser frutos da região, as preferidas pela espécie, e minhocuçu. Em pesqueiros os tambaquis também podem ser capturados com ração na pinga, salsicha e missangas.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

150 Metros de linha em 2 Carretilhas. Como?


Olá amigos muitas vezes quando colocamos linha na nossa carretilha ou molinete não percebemos, mas usamos um rolo entre 100 e 150m, dependendo da espessura da linha ou tamanho do equipamento, mas na verdade quando arremessamos usamos no máximo 40  ou 50 metros. Bem isso vai depender da pescaria que você fará, por exemplo, se for com iscas artificiais ou pesqueiro isso se encaixa.
Então o que fazer para economizar e utilizar a linha de uma maneira mais eficiente?
A solução é bem simples basta você enrolar uma quantidade de multifilamento que se adequará a sua pescaria e fazer uma cama, por baixo do multi, de monofilamento. Segue a dica de como isso pode ser feito.
Primeiro passo: Dividir a quantidade de linha a ser utilizado ao meio.
Pegue um rolo de linha de 150m e divida ao meio. Calma não é pra cortar o rolo ao meio com uma faca. 
Pegue algo redondo, que pode ser um carretel daqueles de enrolar linha para soltar pipa (carretel de linha chilena)o ideal é que tenha dois, meça qual a sua circunferência e depois enrole metade do carretel da linha de pesca. Como sei a quantidade certa?
É bem simples, se a circunferência do carretel for de 60cm você deverá fazer a seguinte conta:
150 (metros do carretel de multifilamento) ÷ por 0,60 (circunferência do carretel) = 250 Voltas no carretel de linha de pipa. Se quero metade da linha pego as 250 voltas e ÷ por 2 = 125 voltas que equivalem a 75m. Sabia que um dia ainda iria usar a matemática...
Feito isso você precisa saber o quanto de linha de monofilamento vai utilizar na sua carretilha.
Segundo passo: Enrolar as linhas na carretilha
Enrole alinha de multifilamento, que já está dividida, na sua carretilha, após isso una a linha de monofilamento com um nó que pode ser:
 
Azul Monofilamento - Amarela Multifilamento

 











Feito isso enrole a linha de mono até a carretilha ficar com a quantidade de linha desejada.
 IMPORTANTE: As linhas devem ser enroladas bem apertadas.






Terceiro passo: Desvirar a linha
Detalhe do monofilamento enrolado por baixo


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Bem como percebido a linha de multi foi enrolada por baixo, agora você sabe a quantidade correta de linha que utilizará, enrole a linha novamente no carretel de pipa, e se você tiver outro, enrole novamente até a linha de mono ficar por cima da de multi. Então é só enrolar na sua carretilha começando pela linha de monofilamento deixando a linha de multi na frente da carretilha.
   

Espero ter ajudado você amigo pescador com esta dica. Qualquer dúvida deixe seu comentário com e-mail que entrarei em contato.
Grande Abraço!!
Tiago M Rodrigues

MATRINCHÃ


Nome Popular: Matrinchã
Nome Científico: Brycon sp.
Família: Characidae
Distribuição Geográfica: Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins.

Descrição: Peixe de escamas, corpo alongado, um pouco alto e comprimido. A coloração é prateada, com as nadadeiras alaranjadas, sendo a nadadeira caudal escura. Apresenta uma mancha arredondada escura na região umeral. Os dentes são multicuspidados dispostos em várias fileiras na maxila superior. Pode alcançar 80cm de comprimento total e 5kg.

Ecologia: Espécie onívora alimenta-se de frutos, sementes, flores, insetos e ocasionalmente de pequenos peixes. Realiza migrações reprodutivas e tróficas. Nos rios de água clara, é comum ver cardumes de matrinchãs, se alimentando debaixo das árvores, ao longo das margens.

Equipamentos: Equipamento do tipo médio, varas de 10 a 17 libras e anzóis de 2/0 a 5/0, de preferência anzóis com haste comprida ou encastoado. No Fly varas #6 ou #7.

Iscas: Iscas artificiais, como colheres e plugs, iscas naturais, frutos, flores, insetos, minhoca, salsicha (em pesqueiros), coração e fígado de boi em tirinhas. E na modalidade de fly insetos, imitação de frutas ou pequenos streamers.
Dicas: Pode ser encontrada nas corredeiras e remansos dos rios. Quando fisgada, a tendência é levar a isca para cima. Em pesqueiros geralmente atacam a isca, no caso a salsicha, que estiver na flor d’água, daí a importância de utilizar um anzol com haste comprida e fino, a para prender a isca ao anzol utilize macarrão tipo espaguete e se preciso um pedaço de EVA preso à linha para ajudar na flutuação.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

FLY FISHING - PESCA COM MOSCA



O fly ou “pesca com moscas” é considerada uma das mais antigas formas de pesca do mundo, segundo relatos orientais seu início deu-se na Macedônia no ano de 200 a.C  em um rio chamado Astreus, o escritor Claudio Aelianus narra um estilo de pesca que era feita por nativos com um anzol enrolado por linha vermelha e penas de galo e com  um pedaço de madeira de  2 metros que lançavam a isca para o peixe.
O fly, como quase tudo na sociedade, evoluiu. Suas iscas, varas, carretilhas e técnicas vem sendo aprimoradas a cada dia, no Brasil é uma modalidade ainda temida por muitos pescadores, alguns dizem que é coisa de “fresco”, outros que é pra pegar truta e tem também os menos informados que dizem não ter paciência para ficar arremessando aquela linha colorida. Vai entender né....
A pesca com mosca é muito mais fácil do que parece com uma busca rápida pela internet você consegue adquirir conhecimento e entender um pouco mais sobre este estilo de pescaria.
Vamos falar um pouco da vara, ou melhor da carretilha, não, da isca ou começo pela linha? Bem vou começar falando dos quatro. Dos quatro? Sim... Como?
No fly a vara, a carretilha, a linha e a isca formam um conjunto, a vara não é mais importante que a linha, que não é mais importante do que a carretilha e por ai vai... O importante na pesca com mosca é o pescador se atentar ao número do equipamento que está utilizando. Como Assim?
A vara tem um número que deve ser seguido pela linha e acompanhado pela carretilha. Continuo não entendendo.....  Vamos lá...
As varas de Fly são numeradas de #0 a #15, o que vai corresponder com a linha a ser utilizada.
Paulo Cesar Domingos, em seu livro Pescando com Mosca dá uma correlação entre o número do equipamento  e a sua utilização.
Lambari fisgado com equipamento #2

- de #0 a #4 (ultraleve) - pesca em riachos ou pequenos lagos protegidos do vento. Moscas em anzóis nº 28 a 18, e peixes como lambaris, trutas, acarás, tilápias, apaiaris.
 

- #5 e #6(leve) - pesca em riachos, rios e lagoas. Moscas em anzóis nº 16 a 4, e peixes como trutas, apaiaris, pacus-peva, tilápias, tucunarés, bass, etc.
Tucunaré fisgado com equipamento #6
- #7 e #8 (médio) - pesca em rios e lagos médios e grandes, no mar, em baías e canais, etc. Moscas em anzóis nº 14 a 1/0, para pescar a maioria dos peixes de porte médio de água doce. No mar, robalos, xereletes, ubaranas, etc.

- #9 e #10 (semipesado) - pesca em rios e lagos grandes, oceano, longos arremessos e vento forte. Moscas em anzóis nº 6 a 2/0, e peixes como dourados, cachorras, etc. No mar, robalos, camurupins, dourados, olhetes, bonitos, enchovas, etc.
Sail Fishing capturado no Fly


- #11 a #15(pesado - pesca no oceano, longos arremessos e vento forte. Moscas em anzóis 2/0 a 8/0. Peixes como camurupins, dourado, peixes de bico, atuns, etc.


VAMOS CONHECER OS EQUIPAMENTOS

VARA

BLANK. É e haste da vara, parte ativa que é carregada de energia para se fazer o arremesso da linha e isca. O Blank  pode ser construído de bambu, fibra de vidro e fibra de carbono.

RELL SEAT. Local onde a carretilha é fixada na vara, na sua maioria são de metal ou alumínio, mas também podem ser confeccionados com outros materiais como plástico, seu miolo pode ser de madeira ou metal. 
 



GRIPS: É a parte onde o pescador vai segurar a vara no momento do arremesso e também da luta com o peixe. Fabricado na sua maioria de cortiça e pode ser para se utilizar uma única mão ou com as duas, neste segundo caso varas de numeração alta. Na tabela ao lado podemos visualizar o modelo mais apropriado para cada numeração de vara. 

FIGHTING BUTT. Continuação do grips da vara encontrado em varas com numeração acima de #7, onde nada mais é do que uma proteção para o pescador apoiar a vara no corpo no momento da luta com o peixe.

TRIPPING GUIDE. É o primeiro passador da vara de fly, igual a qualquer passador de vara de bait geralmente tem de 10 a 16 mm de diâmetro. 
GUIDES. São os passadores da vara de fly, que variam de acordo com o modelo ou numeração da vara geralmente são feitos de aço inox. 
CARRETILHA
3- 4                                  5-6                                     7-8
A carretilha de fly tem a função, além de comportar a linha, a de auxiliar o pescador no momento da briga com o peixe, muitas carretilhas possuem um bom freio, isso faz com que o trabalho do pescador seja facilitado. O tamanho da carretilha está totalmente ligado ao tamanho da vara e alguns modelos ainda possuem carreteis auxiliares que podem ser trocados facilitando na troca rápida por outra linha.
LINHA E BACKING
A linha de fly é umas das partes mais importantes neste conjunto, ela pode ser Floating (F) que não afunda, Intermediate (I) linha intermediária que vai afundando aos poucos ou Sinking (S) que afundam.
A linha de fly tem, geralmente, em torno de 30 metros. Possui uma parte interna, central, chamada “Alma” (core) e um revestimento (coating) em material sintético. Cada linha possui uma numeração que deve ser usada com uma vara e carretilha do número correspondente.
O formato da linha também é algo importante a ser observado, sua perfil ajuda o pescador a escolher qual a melhor formato de linha de acordo com a pescaria que vai realizar.
Alguns formatos mais usadas:
WEIGHT FORWARD– WF  (Peso à frente):  É a mais popular e a melhor opção para um iniciante, a mais fácil de ser arremessada pois seus primeiros 9 metros da frente da linha é mais pesada, carregando a ação da vara mais facilmente. A linha WF ajuda nos arremessos mais longos e oferece boa precisão mesmo em condições de vento;
DOUBLE TAPER – DT (perfil duplo): Linha com perfil igual em ambos os lados e com a “barriga”(parte mais grossa/pesada) no centro de sua extensão, com esta linha a apresentação da mosca fica  mais suave, uma vez que a parte mais pesada encontra-se na parte central da linha. Ótima para efetuar o arremesso chamado Roll-cast;
TRIANGLE TAPER – TT (perfil triangular): Desenhada por Lee Wulff, esta configuração é uma variação da WF, que tem um afunilamento contínuo  da cabeça da linha. A cabeça pode variar de 8 a 24 metros, dependendo do peso da linha e da sua aplicação. Muitos pescadores acreditam que este perfil provê a melhor transferência da energia no arremesso nas mais variadas distâncias, isso resulta do fato de que o loop se desenrola com a parte mais pesada sempre por sobre a mais leve.
BACKING:
Detalhe do backing enrrolado na carretilha (laranja)
Como já foi citado, a linha de fly mede em torno de 30 metros. Então o que fazer no momento que você pega o peixe e ele começa a tomar a linha?
Aí entra o backing  ou linha reserva, são linhas de multifilamento  que possuem resistência de 20 ou 30 libras e são colocadas na carretilha antes da linha de fly,  a quantidade a ser usada vai depender do tamanho e numeração da sua carretilha, geralmente são colocadas de 30 a 100m.
LÍDER
O líder é a linha que une a linha fly à mosca, ele pode ser cônico, torcido ou de nós.
Cônico: é um monofilamento que começa com uma espessura maior e vai se afinando.
Torcido: confeccionado com linhas de monofilamento torcido, segue o mesmo principio do cônico onde começa mais espesso e termina mais fino, essa técnica de torcer lideres não é muito fácil.
Nós: tipo de líder mais utilizado, onde o pescador através de nós unem as linhas respeitando o principio, da mais grossa para a mais fina.  
O recomendado é que os lideres tenham em suas pontas pequenos loops, pois facilitam a união do mesmo na linha de fly e também do Tippet para ser amarrado a isca. TiP... O que?
Tippet: linha de monofilamento que é colocado no final do líder para amarra e isca, geralmente o tippet é utilizado para que o líder não seja cortado na troca de isca, isso faz com que o líder possa ser utilizado mais de uma vez.
Sequência de montagem do equipamento de fly


ISCAS
No fly, como o próprio nome sugere, são utilizadas moscas, que são atadas utilizando os mais diversos materiais, penas de galo, lã, pelos de animais, e o que mais a sua criatividade permitir. O anzol a ser utilizado é também um fator importante, ele deve estar em sintonia com o tamanho do conjunto.
Na pesca com mosca a isca tem como função imitar uma presa natural de um peixe fazendo com que ela pareça a mais natural possível ao cair na água para enganar o peixe. São classificados como:
Mosca Seca: O método mais popular da pesca com mosca, imita insetos que pousam ou caem na superfície da água, como libélulas, gafanhotos, borboletas, formigas de asa, etc. Devem ser trabalhadas imitando o inseto no qual você esta usando. Geralmente deixadas rodar corredeira a baixo.
Ninfa: Imitam de forma imatura insetos aquáticos e outras formas de alimentos aquáticos de peixes como camarõezinhos, vermes, sanguessugas, etc. Devem ser lançadas ao rio e deixadas descer correnteza a baixo de modo natural o mais próximo do fundo possível assim como um pequeno inseto sendo levado pela correnteza.
Streamers: O Streamer basicamente imita um pequeno peixe, que pode ser trabalhado mais devagar com pequenos toques imitando uma presa ferida ou com alguma dificuldade, ou mais rápido como um pequeno peixe que ataca os filhotes dos predadores.
Espero ter ajudo a você amigo pescador que quer começar ou conhecer um pouco mais o fly fishing, mas tome cuidado ao iniciar a prática, pois você pode se viciar e não tem volta!
Forte abraço!!!
Tiago Macarin Rodrigues

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