
Pesquisadores acreditam que este instrumento já era utilizado a 30 mil anos atrás, onde através de escavações foram encontradas ganhos que possivelmente eram utilizados na captura de peixes.
Na Noruega foram encontrados 43 ganchos, acredita-se que os mais antigos datam de 7 mil anos atrás. Os materiais mais utilizados eram ossos, chifres e madeira, este último era muito utilizado por pescadores que consideram os anzóis flutuantes mais efetivos na captura dos peixes. No final do século dezenove os pescadores usaram anzóis de madeira nas grandes indústrias pesqueiras do bacalhau em Lofoten no Norte da Noruega, eles talhavam os seus anzóis numa variedade dura de madeira e queimaram a ponta para ficar mais dura.
Com os passar dos anos as indústrias foram se aperfeiçoando e novos materiais como modelos de anzóis foram sendo criados e aperfeiçoados. Vamos começar conhecendo as partes de um anzol.
O local onde se amarra a linha no anzol, o olhal, pode variar de acordo com o anzol que está sendo utilizando, como na figura abaixo.
Agulha – Mais usado para pesca oceânica.
Pata – Aceita poucos nós sendo o que transmite mais sensibilidade na linha.
O formato do anzol também, foi se modificando conforme a necessidade do pescador e o tipo de peixe a ser capturado. Começamos a falar da sua haste. Ela pode variar de acordo com a necessidade do pescador e qual espécie vai ser capturada.
Os anzóis também são confeccionados nos mais diversos modelos e formados, tudo de acordo com a espécie a ser capturada e a necessidade do pescador, vamos conhecê-los:
MARUSEIGO
WIDE GAPE

CARLISLE

OFF SET (Anzol para minhocas artificiais)
Modelo de anzol utilizado com soft baits ou as minhocas artificiais, muito apreciada pelos pescadores de Black Bass, mas que também são uma para a pesca de traíras.
HASTE CURTA

CIRCLE HOOK

ANZOL COM FARPA NA HASTE

Estes são os modelos de anzóis mais utilizados na maioria das pescarias, o que vai mudar é o seu tamanho, isso vai caber ao pescador buscar conhecer as espécies de peixes ali presentes e qual tipo de isca vai utilizar. Por isso a pesquisa prévia e a troca de ideias com pescadores que já pescaram na região onde vai ser a aventura é essencial.
Um Forte Abraço
Tiago Macarin Rodrigues
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