quarta-feira, 27 de março de 2013

segunda-feira, 25 de março de 2013

FEIPESCA 2013

Na última semana aconteceu em São Paulo no Expo Center Norte a  Feipesca 2013 muitas atrações barcos, motores, pista de arremesso, bass tub, palestras, loja, exposição de fotos além de agências de viagem que levam o pescador para os melhores pontos de pesca do planeta. Na área reservada aos lojistas uma grande variedade de produtos e oportunidades. A galera da FishTV foi uma atração a parte, todos simpáticos, prestativos e felizes pela grande popularidade, pois sem dúvida são merecedores do sucesso que estão fazendo, EU CURTO A FISHTV - PORQUE MINHA VIDA É NA ÁGUA! Segue algumas fotos do evento.
SONHO DE CONSUMO!!!
Pista de Arremesso






Palestra sobre primeiros socorros e prevenção de acidentes em pescarias com Dr. Carlos.
TODOS DEVERIAM ASSISTIR!


MESTRE BETINHO OLIVEIRA - " A ARTE DO ATADO"
KID OCELOS - "NA PEGADA DO FLY"
JAVIER ENRIQUE - "PASIÓN POR LA PESCA"
LAWRENCE IKEDA - " BIOPESCA"
LUANA PIGATTO - "ELAS NA PESCA"


NELSON NAKAMURA - MESTRE DO ARREMESSO
LUSCA PACHECO - SIMPÁTICO DEMAIS








terça-feira, 19 de março de 2013

TILÁPIA


Nome popular: Tilápia
Família: Ciclídeos 
Descrição: Peixe de escamas, corpo um pouco alto e comprido. 
Existem mais de 100 espécies de Tilápia, no Brasil foram introduzidas algumas espécies, entre elas:

Oreochromis Niloticus (Tilápia do nilo) que pode alcançar cerca de 5 Kg.
Tilápia rendali (Tilápia rendali) com cerca de 1kg;

Sarotherodon hornorum (Tilápia zanzibar) de coloração escura e maxilas protráteis;
  E uma variedade desenvolvida em Israel, “Saint-Peters”, que atualmente vem sendo cultivada.
Ecologia: As tilápias são espécies oportunistas, que apresentam uma grande capacidade de adaptação aos ambientes lênticos. Além disso, suportam grandes variações de temperatura e toleram baixos teores de oxigênio dissolvido. A alimentação pode variar dependendo da espécie: podem ser onívoras, herbívoras ou fitoplanctófagas. Algumas espécies se reproduzem a partir dos seis meses de idade, sendo que a desova pode ocorrer mais de quatro vezes por ano. Como protegem a prole, o índice de sobrevivência é bastante elevado.
Iscas: Iscas de milho, minhoca, massa, tripa de frango, larvas de insetos etc. Também são capturadas com plugs de superfície e meia água, spinners, moscas e imitação de ração.

 Boa Diversão!!!

 

sexta-feira, 8 de março de 2013

MOLINETE OU CARRETILHA?



Essa dúvida ainda persegue quem quer começar a pescar e até os mais experientes no assunto. As dúvidas e questionamentos sobre qual equipamento usar são frequentes. A carretilha é mais efetiva que o molinete?  O molinete é mais fácil de arremessar? A carretilha dá muita cabeleira de linha? No molinete a linha fica frouxa, enrola toda? E por aí vai...


Um pouco de história para entendermos como tudo isso começou

O molinete surgiu da necessidade de o pescador ter mais linha à sua disposição, para um arremesso mais longo ou pra o caso de fisgar um peixe maior. A primeira menção ao molinete aparece na obra de Thomas Baker, The art of angling (1651; A arte da pesca desportiva). A princípio era um simples carretel de madeira adaptado à vara de pesca. Em 1810, o relojoeiro norte-americano George Snyder inventou o primeiro molinete multiplicador, isto é, aquele que com uma volta da manivela transmite ao carretel várias revoluções, aumentatando a capacidade de recuperação da linha.

Embora os primeiros molinetes multiplicadores de carretel giratório possam ser usados na pesca marítima, ficou evidente a necessidade de modelos maiores e mais resistentes à corrosão. Daí o aparecimento de latão cromado, ligas de alumínio etc. Foram, entretanto, as exigências dos pescadores de atuns gigantes da Califórnia que estimularam a invenção do sistema de freios para molinetes. Antes do seu advento, o freio era apenas um pedaço de couro adaptado exteriormente ao molinete e controlado por pressão do polegar do pescador.
Deve-se ao engenheiro norte-americano  William C. Boschen a invenção do sistema de freios com discos de fricção como é hoje conhecido. Diversas vezes aperfeiçoado, esse sistema permite a captura dos grandes peixes de alto mar, de até uma tonelada de peso.
No Brasil o primeiro Molinete fabricado foi o famoso Paoli, que começou sua história por volta de 1947, onde Otávio Paoli começa a se aventurar pela pesca.

Tanto o molinete como a carretilha são efetivos na hora da pescaria tudo vai depender o que você vai pescar e principalmente arremessar.
Então vamos entender como funcionam;

Molinete
É classificado quanto ao seu tamanho que pode ser leve (Ultra light) ou pesado (hardy) esta escolha está totalmente relacionado o tipo de pesca que você irá fazer.

Vantagens

·        Fácil Manuseio;
·        Você consegue arremessar iscar mais leves a uma maior distância;
·        Facilita o pescador também na pescaria onde a isca artificial é muito grande, pois fica difícil segurá-la somente com o polegar na carretilha para captar energia na execução do arremesso.
·        Pela posição do molinete na parte inferior da vara facilita o recolhimento e diminui o desgaste na pesca com metal jigs;
·        É de fácil manutenção;
·        Por possuir carretéis sobressalentes, faz com que em um mesmo equipamento você tenha dois tipos de linha, que podem ser relacionada à resistência ou ao material: monofilamento e multifilamento.

Desvantagens
·        Torção da linha; toda vez que a linha sai do molinete, ela atrita consideravelmente com os passadores da vara. A linha sai do carretel em forma de espiral, assim sendo a própria vai desgastando-se muito com o tempo necessitando de troca mais rapidamente; 
·        A velocidade de recolhimento. Geralmente os molinetes perdem neste item em relação a carretilha. Isto se dá porque a linha do molinete tem de fazer uma volta toda ao redor do carretel para ser enrolada. Já nas carretilhas isso é facilitado, pois a linha entra reta no carretel, proporcionando uma maior velocidade de recolhimento; 
·        A tração. No tocante que tange a tração, as carretilhas levam uma ligeira vantagem, pois como a linha não entra espiralada se exige menos dela, portanto, tem-se uma tração maior.
Dica: Para se colocar linha em um molinete o recomendável, principalmente quando se usa linha de monofilamento, é que você transfira para o carretel a memoria que a linha possui. Como? Como a linha sairá do carretel em aspiral, verifique em qual lado do carretel a linha não fica torcida, caso o lado escolhido por você a linha torça, vire o carretel e faça o teste, você verificará que alinha estará em uma posição natural.
 
Carretilha
Também é classificada quanto ao seu tamanho que pode ser de perfil baixo (utilizada em pescarias de isca artificiais, arremesso de boia) ou perfil alto ( geralmente utilizada em pescarias oceânicas e de peixes de couro)  esta escolha está totalmente relacionada ao tipo de pesca que você irá fazer.
Algo bem interessante em uma carretilha é o seu recolhimento. Este dado geralmente vem marcado desta forma 7. 0:1, que significa que a cada volta completa que você dá na manivela o carretel roda 7 vezes.


Vantagens

·        Possibilitam uma maior precisão no arremesso de iscas artificiais;
·        Não torce a linha no momento do arremesso;
·        Proporcionalmente ao tamanho de um molinete comporta mais linha;
·        Recolhem a isca mais rapidamente;
·        Maior tração, justamente pelo fato da linha ser fixada no eixo central;
Desvantagens 
·        Dificulta o pescador arremessar iscas muito leves;

·        Se não bem regulada, forma cabeleira no momento do arremesso.

Como regulo o meu molinete e a minha carretilha?

A Fricção é a regulagem que vai permitir que a linha saia do equipamento sem um maior dano para o mesmo, a sua regulagem é um dos cuidados mais importantes e relevantes em uma pescaria, se não feita de maneira adequada você pode, além de perder o peixe, perder seu equipamento, por uma linha estourada, uma vara quebrada e até mesmo um sistema de freio estourado.
Molinete
No molinete esta regulagem é muito simples, existem modelos que a regulagem é na parte superior e em outros na parte inferior, você vai regular conforme a pescaria. Uma boa regulagem ajudará tanto no momento da fisgada quanto da briga com o peixe se a fricção estiver muito solta a linha sairá facilmente e no momento da fisgada haverá pouca alavanca, diminuindo assim a força da fisgada.
Regulagem na parte inferior
Regulagem na parte superior






 








 Carretilha
 
Detalhe da alavanca responsável pela regulagem da fricção
Em uma carretilha a coisa é muita mais além, você além de regular a fricção, que é igualmente no molinete quanto à força, terá também que regular o freio que pode ser centrífugo ou magnético e o botão de ajuste fino.



Os Freios
Magnético
Esse sistema de freio utiliza a força magnética de imãs para controlar a velocidade do giro do carretel, sua regulagem consiste em deixar o carretel mais próximo ou mais afastado do campo magnético de imãs. Ele está presente em vários modelos de Os modelos de carretilhas com o sistema de freio magnético, possuem regulagem externa, ou seja, um disco graduado, onde se aumenta ou diminui a atuação dos imãs sobre o carretel. Quanto mais próximos do 10, mais imãs atuam no carretel e mais preso fica. E quanto mais próximo de 0(zero), mais livre ficará o carretel.
Dica: Para sua regulagem, comece com um nível de 80% de atuação magnética, se os arremessos estão saindo com facilidade, vá diminuindo a atuação do freio até o limite, onde não tenha cabeleiras e os arremessos saem mais longos.

Centrífugo

Este sistema de freio utiliza a força mecânica do atrito de suas buchas para regular a velocidade de giro do carretel, o atrito neste caso será maior quanto maior for a velocidade do carretel, pois utiliza a força centrifuga do giro para fazer as buchas de freio atuar.
A regulagem desse sistema é, no geral, interna, e necessitam de abertura da tampa lateral da carretilha para ter acesso a regulagem, alguns modelos possuem sistema que não há necessidade da abertura da tampa lateral, sendo regulado o freio apenas abrindo uma porta de acesso.
Existem dois tipos de freio centrifugo mais utilizado, um deles é de fácil regulagem, possui um disco no carretel, onde apenas girando este regula o número de buchas que atuarão na frenagem do carretel, quanto mais buchas atuando maior será a frenagem, com isso menos possibilidade de cabeleiras e menor a distância do arremesso.
O segundo sistema de freio centrifugo é o mais utilizado, principalmente em carretilhas menores, pois tem peso reduzido. Este sistema possui apenas as buchas aparentes encaixadas em pequenas hastes metálicas, para regular você deixa ou não a bucha atuando. Se quiser que atue, empurre para a ponta da haste, se não quer que atue, empurre para a base da haste, travando-a embaixo.
 
É importante neste caso, buscar o equilíbrio no carretel, ou seja, se vai utilizar 2 buchas ativadas e 4 desativadas, procure deixar as ativadas sempre na mesma linha.
Para regular o freio centrifugo, deixe todas as buchas atuando, faça alguns arremessos e se sentir que estão saindo sem cabeleiras, desative 2 buchas e volte a arremessar, verá que seus arremessos serão mais longos, se ainda estiverem sem cabeleira poderá desativar mais buchas, sempre mantendo o equilíbrio do carretel.


Regulagem fina
Botão prata com riscos em vermelho no centro da imagem
Essa regulagem está presente em praticamente todas as carretilhas, e fica localizada próxima a manivela. Sua regulagem é bastante simples, e deve ser alterada sempre que se mudar de isca.
Para regular, com o conjunto de carretilha, vara e isca montado, enrole a linha até a isca chegar bem próximo da ponta da vara. Aperte o freio mecânico, girando-o, destrave a carretilha com a vara na horizontal e vá soltando o freio mecânico até a isca começar a descer, o ponto ideal é quando a isca chegar no chão e o carretel parar de girar ao mesmo tempo.

Com isso espero que as pescarias sejam repletas de capturas e que você aproveite os recursos oferecidos pelo seu equipamento da melhor maneira possível, fisgando belos peixes.
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Ah e lembre-se sempre de soltar o peixe.. Abraços